O que fazer para ajudar uma vítima de bullying?



Qualquer indivíduo que tenha sofrido qualquer tipo de ameaça verbal, física ou psicológica precisa de ajuda e necessita ser protegido.

Bullying provoca traumas e danos a crianças e adolescentes

Os adultos devem informar à criança ou ao adolescente que o que ela sofreu será cuidado pela família, pela escola, pela comunidade ou pelas autoridades da lei.

Muito importante também é deixar claro para a vítima, seja qual for a sua idade, que ela não é culpada pelas perseguições que está sofrendo, reafirmando que ela tem valores e qualidades que devem ser muito respeitados.

Os pais devem sempre se mostrar disponíveis a escutar o filho, permitindo que expresse seus sentimentos diante da ameaça ou da agressão que vivenciou.

Devem também evitar criticar a criança ou adolescente quando, sozinhos, não conseguirem enfrentar a situação.

Pais jamais devem ignorar ou minimizar o problema de seus filhos, muito menos estimular agressão ou revide.

Medidas de combate aos casos mais graves

  • Reforçar que as vítimas devem procurar ajuda de um adulto da família na ocorrência de situações difíceis
  • A vítima, com apoio dos pais, deve relatar o ocorrido para um responsável na escola
  • Juntar provas materiais, salvando e imprimindo as páginas com as ofensas
  • Pedir ao provedor para tirar a página com as agressões do ar
  • Procurar uma delegacia e fazer o boletim de ocorrência
  • Procurar ajuda de um especialista quando os recursos de apoio emocional da família se esgotarem.

Sugestões para escolas e comunidades com casos de bullying

Para minimizar ou acabar com as agressões, escolas, comunidades e especialistas podem promover programas antibullying envolvendo alunos, famílias, professores e coordenadores.

O resultado de um trabalho preventivo, compartilhado por todos pode oferecer melhoria na qualidade dos relacionamentos e no uso responsável da internet.

Podem ser realizadas ações como:

  • Capacitar professores e funcionários, na identificação e encaminhamentos adequados das vítimas
  • Conscientizar os potenciais agressores de que existem consequências para os crimes contra a honra, de calúnia ou injúria e de que os pais podem ser responsabilizados pelos atos dos filhos
  • Promover, na escola, critérios de não tolerância às condutas de bullying e ciberbullying

Fonte: Soraya Azzy, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein

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